Miss Universo 2024: Brasileira não entra no TOP 30 e causa revolta nas redes sociais

Miss Universo 2024: Brasileira não entra no TOP 30 e causa revolta nas redes sociais
Saiba tudo sobre o Miss Universo 2024: da derrota da brasileira Luana Cavalcante até a campeã, te contamos tudo o que rolou na importante competição

Miss Universo 2024 celebra inclusão, mas Brasil fica fora do Top 30

Na noite do último sábado (16), a Arena CDMX, na Cidade do México, recebeu a 72ª edição do Miss Universo, marcando uma nova era de inclusão e diversidade no concurso. Pela primeira vez, o evento contou com a participação de mais de 120 países e trouxe candidatas que quebraram paradigmas, como uma mãe-solo e uma competidora com vitiligo.

Apesar das expectativas, a representante brasileira, Luana Cavalcante, de 25 anos, não conseguiu avançar para o Top 30, encerrando mais um ano de jejum do Brasil na competição, que não vence desde 1968, com Martha Vasconcellos.


Novas regras impulsionam a diversidade

A edição de 2024 ficou marcada pelas mudanças significativas no regulamento, implementadas no ano anterior. Agora, mães, mulheres casadas e candidatas sem limite de idade podem competir, desde que tenham mais de 18 anos. Essas alterações refletem um esforço para tornar o concurso mais inclusivo e relevante.

Luana Cavalcante foi a primeira mãe brasileira a participar do Miss Universo e competiu com candidatas de várias idades e contextos culturais. Além disso, essa edição trouxe a estreia de uma mãe-solo, enfatizando o compromisso do evento com a diversidade.


O caminho de Luana Cavalcante até o Miss Universo

Natural de Pernambuco, Luana é uma mulher multifacetada: modelo, mãe, e a primeira representante brasileira no Miss Universo a competir sob as novas regras. Em novembro de 2023, ela foi coroada Miss Universe Brasil 2024 em São Paulo, vencendo 26 outras candidatas de todo o país.

Luana buscava fazer história como a primeira mãe e mulher casada a ganhar o título de Miss Universo. Apesar de sua eliminação precoce, sua participação simboliza um marco importante para a representatividade brasileira no concurso.


Países que avançaram e favoritos inesperados

Entre os países que avançaram para a próxima fase, destacaram-se tradicionais favoritos como Índia, Venezuela e Filipinas, além de estreantes no Top 30 como Zimbábue e Macau. A lista de países que seguiram na competição incluiu:

  • Américas: Porto Rico, Canadá, Cuba, México, Argentina, Peru, Equador, Bolívia, Nicarágua, e República Dominicana.
  • Ásia e Oceania: Vietnã, Tailândia, Macau, Filipinas, Malásia, e Camboja.
  • África e Europa: Nigéria, Egito, Rússia, Finlândia, Dinamarca, e Zimbábue.

Surpreendentemente, a Colômbia, frequentemente apontada como favorita, também ficou de fora das etapas finais.


Repercussão da eliminação de Luana

A eliminação precoce de Luana Cavalcante gerou frustração entre os fãs brasileiros, que esperavam um desempenho histórico com as novas possibilidades trazidas pelas mudanças no regulamento. Ainda assim, sua participação foi amplamente celebrada como um marco para a inclusão e a diversidade no concurso.

Em suas redes sociais, Luana agradeceu pelo apoio e refletiu sobre sua experiência:

“Foi uma honra representar o Brasil e abrir portas para que outras mulheres, mães e sonhadoras como eu possam ocupar esse espaço no futuro.”


O futuro do Miss Universo e a inclusão no centro das atenções

Com as mudanças recentes, o Miss Universo reafirma sua relevância ao refletir a diversidade do mundo atual. O impacto dessas transformações ainda será medido nas próximas edições, mas já é claro que a competição busca evoluir além dos padrões tradicionais.

Mesmo sem trazer a coroa para casa, a participação de Luana Cavalcante é um passo significativo para um Brasil mais representado em um dos palcos mais prestigiados do mundo.

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