Jovem agredida pelo ex-namorado na rua suplica à PM para não prendê-lo: “Eu morro, mas solta ele”
Jovem é agredida pelo ex-namorado em plena rua e, em um momento de desespero, suplica para que a PM não o prenda, afirmando “Eu morro, mas solta ele”
Jovem agredida pelo ex-namorado implora à polícia pela liberação do agressor: “Eu morro, mas solta ele”
Uma jovem foi brutalmente agredida pelo ex-namorado em plena rua, em um caso que chocou a comunidade local e reacendeu debates sobre violência contra a mulher. O agressor, um homem de 29 anos, atacou a mulher com socos e chutes até derrubá-la no chão.
O incidente ocorreu na presença de familiares da vítima, que acionaram a Polícia Militar (PM). No entanto, a sequência dos eventos tomou um rumo inesperado quando a vítima, mesmo ferida, implorou para que o agressor não fosse preso.
Ataque e reação policial
De acordo com informações da Polícia Militar, a jovem mantinha um relacionamento de seis meses com o agressor, mas havia terminado recentemente. Inconformado com o fim do namoro, o homem a confrontou na rua, iniciando a agressão física.
Enquanto a vítima estava caída no chão, familiares que presenciaram o ataque chamaram a PM. O agressor fugiu do local antes da chegada dos policiais, mas foi capturado após patrulhas na região.
Ao ser informada da prisão do ex-companheiro, a jovem, visivelmente abalada, implorou pela sua libertação, dizendo:
“Eu morro por ele, mas me solta pelo amor de Deus.”
A cena, registrada em vídeo, mostra o desespero da vítima, que se recusa a aceitar a prisão do agressor, mesmo após sofrer violência física.
Medidas legais e contexto
Apesar dos apelos da vítima, os policiais agiram conforme o protocolo e prenderam o homem em flagrante. Ele foi levado à delegacia da Polícia Civil, onde foi acusado de lesão corporal com base na Lei Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de violência doméstica.
A jovem foi orientada a registrar um boletim de ocorrência e buscar medidas protetivas, mas até o momento, não se sabe se ela solicitou tais providências.
O dilema da vítima e o ciclo da violência
Casos como este evidenciam o chamado ciclo da violência doméstica, no qual as vítimas frequentemente desenvolvem uma dependência emocional em relação aos agressores, dificultando o rompimento com a situação de abuso. Especialistas destacam que o comportamento da jovem reflete um padrão comum em relações abusivas, onde a manipulação emocional e o medo do abandono prevalecem, mesmo diante de episódios de violência.
Importância da denúncia e apoio psicológico
A Polícia Militar enfatizou que a prisão do agressor foi necessária para garantir a segurança da vítima e prevenir novos episódios de violência. Autoridades destacaram a importância de denunciar casos de agressão e buscar suporte psicológico para romper com o ciclo de abuso.
“A violência contra a mulher não deve ser tolerada, independentemente das circunstâncias. Nossa prioridade é proteger as vítimas e responsabilizar os agressores,” afirmou um oficial da PM.
O caso segue em investigação, e o agressor permanece detido enquanto as autoridades avaliam as próximas medidas judiciais.