Mãe do Maníaco do Parque afirma que filho está “recuperado” e será bem recebido em casa quando deixar a cadeia

Mãe do Maníaco do Parque afirma que filho está “recuperado” e será bem recebido em casa quando deixar a cadeia
Mãe do Maníaco do Parque diz que filho está “reabilitado”e o receberá em casa após liberação prisional

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque” e condenado a mais de 280 anos de prisão por diversos homicídios nos anos 90, poderá ser libertado em até três anos. Sua mãe, Maria Helena, declarou no último domingo (10) que ele está “recuperado” e planeja recebê-lo em sua casa após sua soltura, reacendendo debates sobre a reintegração de criminosos à sociedade.

Defesa da Reintegração e Rejeição ao Apelido

Durante entrevista ao programa Domingo Espetacular, Maria Helena, de 77 anos, demonstrou repulsa pelo apelido atribuído a seu filho. “Eu detesto esse nome. Não me pergunte por esse nome, eu não respondo, nunca respondi,” afirmou. Ela também defendeu a reintegração de Francisco, mesmo sem ele ter recebido qualquer tratamento psicológico na prisão. “Ele deixou de ser uma pessoa má. Como eu poderia deixá-lo perambulando pelo mundo? Não vou abandonar e nem falar mal dele para ninguém”, declarou Maria Helena, que acredita na mudança do filho.

Relação Mãe e Filho

Maria Helena revelou que não visita Francisco há dez anos, apesar de se corresponderem por carta. Em sua última carta, enviada em agosto deste ano, Francisco relatou sua rotina na penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo, e demonstrou compreensão sobre a ausência de visitas, mencionando as dificuldades financeiras e logísticas enfrentadas pela mãe.

Confissões e Conflitos Internos

Maria Helena relembrou um momento crucial em que questionou Francisco sobre os crimes: “Pediram para eu perguntar se ele tinha feito aquilo mesmo. Perguntei baixinho, no ouvido, abraçada nele. Francisco disse que não.” No entanto, após esse encontro, ele confessou os assassinatos às autoridades. Apesar de tudo, Maria Helena sustenta a convicção de que Francisco é capaz de se reabilitar, acreditando na mudança de postura do filho com o tempo.

O caso traz à tona discussões sobre o tratamento e a reintegração de criminosos de alta periculosidade, provocando reações intensas tanto de apoiadores quanto de críticos da possível soltura de Francisco de Assis Pereira.

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